Isto tem sido desesperante: ligo o Pc e o que acontece? NADA! Ou melhor, ele liga-se, a net é que não!
Vamos ver se consigo colocar este post online...
Peço desculpa por não ter respondido aos amigos simpáticos que têm vindo e deixado comentários: mas não consegui!
Mas desde já respondo aos interessados: o próximo concerto da Jazz Kidding Big Band será no próximo dia 26 de Junho, para a Alma Alentejana. E penso que será na Escola de Cacilhas (perto da Rotunda da Fonte Luminosa), pelas 21h (mais ou menos). A entrada é livre, por isso: apareçam e tragam os amigos, a família, os piriquitos... queremos a sala cheia!
Já agora, também há concerto dia 27 (domingo), à tarde (lá pelas 15h), no Solar dos Zagallos...
Problemas com o modem têm-me impedido de vir até aqui, mas agora consegui ligar-me por algum tempo!
Estes quatro últimos dias têm sido magníficos:
Na quinta-feira, depois de uma saborosa sardinhada por almoço, estive na Feira do Livro de Lisboa. Comprei apenas dois livros (hoje em dia é mais barato comprar livros nos hipermercados...), mas valeu pelo passeio.
Na sexta-feira, fui ao cinema. Já há meses que não ía ver um filme... Fui ver Tróia. Gostei. Não é excelente, mas também não é mau.
No sábado, passei o dia a preguiçar (literalmente). Tirei as espreguiçadeiras da garagem e estive toda a tarde ali no quintal a ler um livro. Só interrompi a leitura (e a preguiça) para ir ver o jogo de Portugal... péssimo jogo por sinal... Mas, enfim, melhores jogos virão!
Hoje, também pouco fiz. Mais um dia de plenas férias, só interrompidas pelo dever cívico de ir votar.
Amanhã: mais um dia de formação, seguido de ensaio com a Jazz Kidding Big Band.
Espero que não esteja demasiado calor...
Já por diversas vezes me deparei com letras de músicas em diversos blogs.
Até hoje nunca o tinha feito, mas existe um poema lindo de um autor português que me diz muito, por isso optei por publicá-lo aqui hoje.
Mais do que o som do seu piano, as palavras transmitem-me sensações fortes e indescritíveis.
Deixo-vos por um momento...
Uma espécie de céu,
Um pedaço de mar,
Uma mão que doeu,
Um dia devagar.
Um Domingo perfeito,
Uma toalha no chão,
Um caminho cansado,
Um traço de avião.
Uma sombra sozinha,
Uma luz inquieta,
Um desvio na rua,
Uma voz de poeta.
Uma garrafa vazia,
Um cinzeiro apagado,
Um Hotel numa esquina,
Um sono acordado.
Um secreto adeus,
Um café a fechar,
Um aviso na porta,
Um bilhete no ar.
Uma praça aberta,
Uma rua perdida,
Uma noite encantada
Para o resto da vida.
Pedes-me um momento,
Agarras as palavras,
Escondes-te no tempo
Porque o tempo tem asas.
Levas a cidade
Solta no cabelo,
Perdes-te comigo
Porque o mundo é um momento.
Uma estrada infinita,
Um anúncio discreto,
Uma curva fechada,
Um poema deserto.
Uma cidade distante,
Um vestido molhado,
Uma chuva divina,
Um desejo apertado.
Uma noite esquecida,
Uma praia qualquer,
Um suspiro escondido
Numa pele de mulher.
Um encontro em segredo,
Uma duna ancorada,
Dois corpos despidos,
Abraçados no nada.
Uma estrela cadente,
Um olhar que se afasta,
Um choro escondido
Quando um beijo não basta.
Um semáforo aberto,
Um adeus para sempre,
Uma ferida que dói,
Não por fora, por dentro.
Pedes-me um momento, Agarras as palavras,
Escondes-te no tempo
Porque o tempo tem asas.
Levas a cidade
Solta no cabelo,
Perdes-te comigo
Porque o mundo é um momento.