Pensamentos Soltos
Porque a vida é feita de pensamentos... soltos...
30 de Março de 2004

montanhas.jpg
Hoje encontrei um blog novo (Um Lugar Só Meu ) em que a bloguista lançava um "desafio": pedia às pessoas que passassem por lá que deixassem os nomes das canções que as marcaram e que explicassem porquê.

Eu gostava, também, de saber quais aquelas músicas cujos primeiros acordes fazem ressaltar sentimentos, lembranças, recordações de alguém...


São muitas as músicas que marcaram ou marcam momentos da minha vida, e muitas as músicas de que gosto. Aliás, não poderia deixar de ser assim uma vez que sou músico... de qualquer maneira vou deixar aqui alguns títulos:

Momento do Pedro Abrunhosa - é uma música que me diz muito, que mexe cá no fundo;

I Can See Clearly Now - Johnny Nash - porque cada vez que a ouço lembro-me da primeira vez que vi o meu marido (ele é professor de música e estava a tocá-la com os alunos quando eu me fui inscrever);

A Whiter Shade of Pale dos Procul Harum - a melodia e a harmonia mexem comigo;

Shape os My Heart do Sting - é linda, linda... aquela guitarra hmmm...

Brothers in Arms e Romeo and Juliet dos Dire Straits (entre outras deles) - que são simplesmente magníficas!

Don't Worry Be Happy do Bobby McFerrin - porque me põe sempre bem disposta!
publicado por Helena às 19:57 link do post
29 de Março de 2004

mar 5.jpg

Quero desejar a todos uma óptima semana!!!
publicado por Helena às 17:51 link do post
27 de Março de 2004

mar 6.jpg
Brrrr que frio que está hoje!
publicado por Helena às 12:37 link do post
26 de Março de 2004

mar 7.jpg
Tenho uma dor de cabeça tremenda... não consigo estar aqui em frente ao écran.
Por isso, meus amigos, desde já vos desejo um excelente fim de semana, pleno de bons momentos!
publicado por Helena às 16:30 link do post
25 de Março de 2004

mar 3.jpg
publicado por Helena às 21:03 link do post
24 de Março de 2004

mar 2.jpg

Apercebi-me de uma coisa extraordinária: iniciei este meu blog em Fevereiro de 2004, nos três últimos dias tenho ido ao meu baú de recordações e transcrevi três textos que escrevi em Fevereiro de 2001 e, agora mesmo, encontrei um poema que escrevi ao meu marido (na altura namorado) e que foi escrito quando? Isso mesmo: em Fevereiro (de 1993). Serão coincidências?!

P.S. - A fotografia foi tirada por mim em 24 de Fevereiro de 2004...
publicado por Helena às 19:44 link do post
24 de Março de 2004

Como um botão de rosa, o meu amor
desabrocha dia após dia, tornando-se
mais forte e mais vivo.
Vivo como uma labareda, mas não
uma labareda que arde rapidamente
e logo se consome, mas vivo
como o fogo eterno da saudade.
E cada dia, cada hora, cada minuto
que passa, mais vivo se torna,
mais ele brilha, aquecendo-me a
alma, afagando-me a face, trazendo-me
bonitas recordações. Recordações
de tudo quanto fizemos, de todos os
bons momentos que passámos até
hoje. Trazendo-me esperanças. Esperanças
de continuar a ter esses
bons momentos juntinho de ti, esperanças
de ser este o amor que eu
sempre sonhei viver.
E eu vivo este amor, livre e ao
mesmo tempo presa.
Livre, porque sou feliz. Livre,
como um pássaro que voa pela
primeira vez... Presa... como esse
mesmo pássaro que está dependente...
dependente de alguém que o apoia,
que o ensina a ser... a ser
livre, a viver, a viver sem medos.
Tal como esse pássaro também eu
estou presa... presa a esse amor
que me liberta!
Sou livre! Livre para amar!
Sou livre! Livre para viver o meu Amor!
Sou livre! E sou amada...
Alguém pensa em mim... alguém me
olha de maneira diferente... alguém
me olha amorosamente, com olhos
de paixão. A paixão de que eu
preciso... alguém me ama...
Ah! Como eu gosto de ser amada
por alguém!... Como eu gosto de
sentir e saber que alguém sofre
por mim, que alguém se preocupa
comigo dessa maneira... dessa maneira
tão especial. Como eu gosto desses
carinhos, desses beijos, desses desejos
que alguém nutre por mim. Como
eu preciso que alguém me ame!...
Que alguém me ame sincera e inteiramente...
Que alguém me ame,
como eu amo alguém...
E esse alguém és tu. Sim tu.
Tu és a minha paixão, a minha
loucura, a razão de eu viver
desta forma!!!

13 Fevereiro 1993
publicado por Helena às 19:29 link do post
24 de Março de 2004

Aqui está o último texto que escrevi em 17 de Fevereiro de 2001.


Não sei porque escrevo.
Há alguns minutos atrás estava a sonhar. A sonhar com sítios onde estive.
Acordei.
Sentei-me na cama, peguei em folhas e numa caneta e aqui estou: a escrever.
Nunca escrevi.
Apenas quando era criança e achava engraçadas certas histórias... histórias de crianças.
Escrevi duas na altura.
Nunca escrevi... assim.
Agora escrevo. Porquê?
Não sei.
Há pouco estava a sonhar...
Agora estou aqui, sentada, a escrever...
Mas continua a parecer que estou a sonhar.
Será tudo um sonho?

17 Fevereiro 2001
11:34h
publicado por Helena às 16:24 link do post
23 de Março de 2004

Mais um texto que escrevi em 17 Fevereiro 2001... e que me traz recordações muito, muito tristes...


O que é isto que sinto?
Nunca senti isto, nunca!
É horrível! Não mais quero ter este sentimento: ódio, é isso que sinto.
Ódio por alguém que nunca vi, que não conheço.
Ódio por alguém que me levou alguém.
Ódio por alguém me ter levado alguém para longe.
Ódio por alguém me impedir de ter o meu alguém de volta.
Eu quero o meu alguém aqui! Já!
Agora!
Vem!
Regressa!
Quero-te aqui!
Quero poder abraçar-te, beijar-te muito... e dizer-te: sou muito feliz, avó, sou muito feliz!
Mas não posso dizer-te...
Não estás aqui...
Estás sim! Eu sinto-te!
Eu grito, em voz alta, à medida que não consigo conter as lágrimas que descem pelo meu rosto: Avó sou muito feliz!
publicado por Helena às 15:56 link do post
22 de Março de 2004

Norte.jpg
À semelhança do que fez o meu amigo Xzip (Bluedream), resolvi remexer nos meus papéis e publicar coisas que escrevi e que nunca mostrei a ninguém... Não foram escritas na minha adolescência, como as dele, nem são bonitas, são simplesmente sentimentos, pensamentos e desejos transpostos para uma folha de papel...

Será tudo um sonho?
Estou deitada na cama, completamente tapada... os meus olhos estão fechados... mas consigo ver-me... onde estou eu?
Conheço estes sítios por onde passo!
Eu conheço este sítio!
Já nada é como era... que pena!
Onde está a água que me acalmava a sede e com a qual eu me deleitava sempre que aqui vinha?
Já não corre...
Aquela água fresca e límpida...
A mina já não existe: afogaram-na com terra.
Que pena... já nada é como era!
As árvores continuam lá: de pé.
Mas vão sempre continuar de pé... Não são elas que morrem assim?
Eu conheço este sítio!
Já estive aqui...
Há muito, muito tempo que não estou... mas enfim... agora regressei.
Será tudo um sonho?
Sim, é.
Estou deitada na cama, completamente tapada... mas os meus olhos estão agora abertos... continuo a ver-me... estou aqui!
Não é sonho: é a vida!

17 Fevereiro 2001
11h
publicado por Helena às 14:04 link do post
19 de Março de 2004

Apesar de ter muita curiosidade em relação a este filme, ainda não tive oportunidade de o ir ver. De qualquer modo, aqui fica uma crítica escrita pelo meu amigo Carlos.
Assim que eu for ver o filme também deixarei aqui o meu comentário!

O incómodo desafio de um filme

Precedido por uma forte campanha mediática, acusado de anti-semita, reaccionário e sádico, “The Passion” de Mel Gibson, estreou nos Estados Unidos e noutros países com um êxito de bilheteira sem precedentes. Este facto em si, unido às reacções positivas de muitos críticos e espectadores, desactivou algumas das polémicas, muitas delas completamente demagógicas.
Em relação à qualidade cinematográfica, a crítica norte-americana divide-se: dominam as reprovações entre os ideólogos e abundam os comentários entusiastas entre os que se centram nos aspectos cinematográficos. Entre estes últimos encontram-se vários dos melhores críticos americanos, como Roger Ebert ou Jack Garner que dão ao filme a máxima pontuação. De facto, em www.critics.com – endereço de referência da crítica americana especializada –, o filme apresenta uma classificação média de quase 3 estrelas sobre um máximo de quatro.
O público votou na bilheteira enchendo as salas. Por outro lado não seria de estranhar este bom acolhimento do filme. Ao fim ao cabo, Mel Gibson é uma das estrelas mais populares e mais rentáveis de Hollywood. Além disso, é responsável, como realizador, por “O homem sem rosto” e “Braveheart”, este último vencedor de 5 óscares, incluindo os correspondentes ao Melhor Filme e Realização.
No âmbito artístico, o que mais se discute no filme de Mel Gibson é a extrema crueldade de muitas das cenas. Mel Gibson assegura que isto se deve sobretudo à sua fidelidade quase textual dos quatro evangelhos. E que também se inspira no livro “A dolorosa Paixão de Nosso Senhor Jesus Cristo” que compila as gráficas revelações particulares sobre a morte de Jesus, da mística alemã Ana Catarina Emmerich (1774-1824).
Gibson assegura ainda que “não há nada de violência gratuita neste filme. (…) Acostumámo-nos a ver crucifixos bonitos pendurados nas paredes. Dizemos: - Oh, sim… Jesus foi açoitado, levou a cruz às costas e cravaram-no num madeiro, mas quem se detém a pensar no que estas palavras significam realmente? Perceber o que sofreu, inclusive ao nível humano, faz-me sentir não só compaixão mas também dívida”.
Há que realçar este desejo de veracidade por parte de Gibson, aliás em consonância com os escritores místicos que referencia. Nos seus escritos, muitos deles reflectiram sobre a Paixão com uma grande violência expressiva, precisamente porque estavam conscientes de que muitas vezes só nos movem as emoções fortes. E que dizer também da inspiração do Sudário de Turim, inquietante ícone que parece confirmar, com desconcertante crueza, a historicidade dos relatos evangélicos sobre a Paixão. E o próprio cineasta reconheceu o seu esforço por imitar no seu filme o estilo pictórico de Caravaggio, cujos quadros são famosos pelo naturalismo cru que emana dos contrastes entre luzes e sombras.
À margem da sua inspiração mística e pictórica, Gibson recorre também ao hiper realismo visual precisamente porque é o recurso habitual no cinema de hoje em dia, sobretudo nos dois géneros em que se enquadra o filme: o drama e o épico. Basta rever os candidatos aos óscares para encontrar filmes actuais que empregam dramaticamente – com mais ou menos acerto – uma grande violência visual: “O regresso do rei”, “Master and Commander”, “Mystic River”, “Cold Mountain”, “21 Grams”, “Monster”…
A verdadeira questão estética e moral é o sentido que dão esses realizadores ao recurso da violência. Este tema foi analisado com especial lucidez pelo escritor espanhol Juan Manuel de Prada (in ABC, 28-02-2004): “Paradoxalmente – em relação ao “The Passion” – a sua contemplação provoca incómodos numa época em que se encobre a exibição gratuita da violência como uma característica artística. Duvido muito que Gibson exceda em truculência a Tarantino ou a Kitano, tão idolatrados pelo gosto contemporâneo. Porque razão a violência enfática desses cineastas fascina, enquanto que a de Gibson provoca vestes rasgadas? Por uma razão evidente: porque não é gratuita, porque interpela o espectador, porque o obriga a enfrentar a dor no seu estado mais puro. Acostumámo-nos à violência banal, coreográfica, meramente esteticista que faz do hiper realismo uma forma sublime da irrealidade e não podemos suportar, pelo contrário, a violência catársica que estimula o nosso horror e a nossa piedade, que nos torna participantes de um sofrimento sobre-humano e nos ajuda a entender em toda a sua magnitude um sacrifício que mexe com a nossa capacidade de compreensão”.
Sobre esta posição, algumas vozes críticas reclamam uma visão de Cristo não tão radical, menos sofredora e mais conciliadora, identificando estes adjectivos como um despojamento do perfil conflituoso de Jesus. Não é nova esta pretensão, a cruz sempre foi um escândalo tanto nos tempos dos primeiros cristãos como agora.
Por outro lado, Gibson quis transcender esta violência com uma visão profundamente espiritual dos factos que descreve. “Realmente – disse –, quis expressar a magnitude do sacrifício, assim como o seu horror. Mas também quis um filme que tivesse momentos de verdadeiro sentimentalismo e beleza, e um verdadeiro sentimento de amor porque, no final de contas, é uma história de fé, esperança e amor”.

Carlos Tavares
publicado por Helena às 16:12 link do post
18 de Março de 2004

Lá fora o sol brilha esplendoroso... aqui... em frente ao monitor encontra-se uma Lua Encantada cujo coração é uma noite escura sem estrelas e onde uma imensidão de nuvens ofusca uma réstea de brilho da Lua Minguante e onde a chuva cai intensamente...
publicado por Helena às 14:12 link do post
17 de Março de 2004

Em seguida reproduzo um artigo do jornalista cubano residente em Lisboa,
Miguel Rivero Lorenzo.
Pela veracidade das suas afirmações e pela justiça das suas reivindicações, achei por bem inseri-lo no meu blog.
Poderão encontrá-lo, igualmente no blog Media Portugal. Aliás quero agradecer ao Bloguista por me ter cedido este artigo.
Aqui vai:


«CARTA ABERTA


FICARÃO ESQUECIDOS OS DISSIDENTES CUBANOS,
AGORA QUE CUMPREM O PRIMEIRO ANO DE PRISÃO?

SERÁ MUITO PEDIR QUE FAÇA CIRCULAR ESTA MENSAGEM ENTRE OUTROS AMIGOS JORNALISTAS, ESCRITORES, POLÍTICOS OU INTELECTUAIS?

São 75 opositores pacíficos condenados a um total de 1.450 anos de cadeia. Começaram a ser levados para os calabouços do Departamento de Segurança do Estado (DSE) na madrugada de 18 de Março de 2003 e, no dia 20, a "eficiente" operação da polícia política terminava com a detenção do poeta, escritor e jornalista Raúl Rivero.

Em julgamentos sumários que terminaram a 7 de Abril, foram todos condenados a penas de prisão que variam entre os 6 e os 28 anos. Todos foram transferidos para cadeias que distam centenas de quilómetros das suas residências. Apenas podem receber visitas dos familiares mais próximos uma vez em cada três meses.

Vinte e oito deles são jornalistas, condenados a penas que oscilam entre os 14 e os 27 anos de prisão.

Cito textualmente o relatório sobre este caso apresentado há dias em Genebra por Christine Chanet, Representante do Alto Comissariado das Nações Unidas para os Direitos Humanos:
"Os julgamentos foram muito rápidos (só umas semanas, mesmo só alguns dias) e realizados à porta fechada. Os acusados tiveram a assistência de advogados que não pertenciam a colégios independentes. Actualmente, estão encarcerados em condições sanitárias, físicas e mentais que suscitam grande preocupação, tanto mais que a informação sobre o seu caso fornecida pelas autoridades cubanas ao Alto Comissariado ou aos relatores especiais signatários dos pedidos urgentes é muito sucinta ou mesmo inexistente".

Em França, deputados e senadores apadrinham os presos cubanos e o movimento de solidariedade é cada vez mais forte. Em Espanha, as principais figuras da arte, cinema ou literatura uniram-se numa comissão e lançaram uma campanha a favor da libertação dos dissidentes cubanos.

PERMANECERÃO CALADOS OS JORNALISTAS E INTELECTUAIS PORTUGUESES ENQUANTO FESTEJAM O TRIGÉSIMO ANIVERSÁRIO DO VOSSO 25 DE ABRIL?»

Miguel Rivero Lorenzo
Jornalista cubano residente em Lisboa

publicado por Helena às 22:49 link do post
17 de Março de 2004

Furnas.jpg

Tenho saudades deste lugar e doutros lugares. Tenho saudades de pessoas que passaram pela minha vida e que já não voltam. Tenho saudades de pessoas que estão longe no espaço. Tenho saudades do cheiro a mar. Tenho saudades do cheiro a areia molhada. Tenho saudades do cheiro a terra molhada que fica no ar após as primeiras chuvas. Tenho saudades de conhecer lugares onde nunca estive. Tenho saudades de certas músicas. Tenho saudades de andar de avião. Tenho saudades de andar de comboio. Tenho saudades de passear à beira-mar. Tenho saudades de mergulhar no mar. Tenho saudades de jogar basket e futebol. Tenho saudades de praticar artes-marciais. Tenho saudades do mundo da minha infância. Tenho saudades das brincadeiras de criança. Tenho saudades de andar descalça. Tenho saudades de andar de bicicleta. Tenho saudades de comprar um livro. Tenho saudades de ir ao cinema, ao teatro, à ópera. Tenho saudades de conhecer pessoas desconhecidas. Tenho saudades de visitar o mundo dos blogs. Tenho saudades... Tenho saudades!
publicado por Helena às 16:54 link do post
12 de Março de 2004

arvore.jpg
Recebi ontem, por mail, este discurso e achei importante divulgá-lo como era pedido no final... Gostava que deixassem aqui as vossas opiniões sobre os temas abordados.




Discurso do Ministro Brasileiro de Educação dá Show nos EUA!

Este discurso merece ser lido, afinal não é todos os dias que um Brasileiro dá um 'baile' educadíssimo aos Americanos...

Durante um debate numa universidade nos Estados Unidos, o ex-governador do Dfe, o actual Ministro da Educação CRISTOVAM BUARQUE, foi questionado sobre o que pensava da internacionalização da Amazônia. O jovem americano introduziu sua pergunta dizendo que esperava a resposta de um Humanista e não de um Brasileiro. Esta foi a resposta do
Sr.Cristovam Buarque:

"De fato, como brasileiro eu simplesmente falaria contra internacionalização da Amazônia. Por mais que nossos governos não tenham o devido cuidado com esse patrimônio, ele é nosso.

Como humanista, sentindo o risco da degradação ambiental que sofre a Amazônia, posso imaginar a sua internacionalização, como também de tudo o mais que tem importância para a humanidade.

Se a Amazônia, sob uma ética humanista, deve ser internacionalizada, internacionalizemos também as reservas de petróleo do mundo inteiro...

O petróleo é tão importante para o bem-estar da humanidade quanto a Amazônia para o nosso futuro. Apesar disso, os donos das reservas sentem-se no direito de aumentar ou diminuir a extracção de petróleo e subir ou não o seu preço.

Da mesma forma, o capital financeiro dos países ricos deveria ser internacionalizado. Se a Amazônia é uma reserva para todos os seres humanos,ela não pode ser queimada pela vontade de um dono, ou de um país. Queimar a Amazônia é tão grave quanto o desemprego provocado pelas decisões arbitrárias dos especuladores globais. Não podemos deixar que as reservas financeiras sirvam para queimar países inteiros na volúpia da especulação.

Antes mesmo da Amazônia, eu gostaria de ver a internacionalização de todos os grandes museus do mundo. O Louvre não deve pertencer apenas à França. Cada museu do mundo é guardião das mais belas peças produzidas pelo gênio humano. Não se pode deixar esse patrimônio cultural, como o patrimônio natural Amazônico, seja manipulado e destruído pelo gosto de um proprietário ou de um país.

Não faz muito, um milionário japonês, decidiu enterrar com ele, um quadro de um grande mestre. Antes disso, aquele quadro deveria ter sido internacionalizado.

Durante este encontro, as Nações Unidas estão realizando o Fórum do Milênio,mas alguns presidentes de países tiveram dificuldades em comparecer por constrangimentos na fronteira dos EUA. Por isso, eu acho que Nova York, como sede das Nações Unidas, deve ser internacionalizada. Pelo menos Manhatan deveria pertencer a toda a humanidade. Assim como Paris, Veneza, Roma, Londres, Rio de Janeiro, Brasília, Recife, cada cidade, com sua beleza específica, sua historia do mundo, deveria pertencer ao mundo inteiro.

Se os EUA querem internacionalizar a Amazônia, pelo risco de deixá-la nas mãos de brasileiros, internacionalizemos todos os arsenais nucleares dos EUA. Até porque eles já demonstraram que são capazes de usar essas armas,provocando uma destruição milhares de vezes maior do que as lamentáveis queimadas feitas nas florestas do Brasil.

Nos seus debates, os actuais candidatos à presidência dos EUA têm defendido a ideia de internacionalizar as reservas florestais do mundo em troca da dívida. Comecemos usando essa dívida para garantir que cada criança do Mundo tenha possibilidade de COMER e de ir à escola. Internacionalizemos as crianças tratando-as, todas elas, não importando o país onde nasceram,como patrimônio que merece cuidados do mundo inteiro.

Ainda mais do que merece a Amazônia. Quando os dirigentes tratarem as crianças pobres do mundo como um patrimônio da Humanidade, eles não deixarão que elas trabalhem quando deveriam estudar, que morram quando deveriam viver.

Como humanista, aceito defender a internacionalização do mundo. Mas,enquanto o mundo me tratar como brasileiro, lutarei para que a Amazônia seja nossa. Só nossa!".

ESTA MATÉRIA NÃO FOI PUBLICADA. AJUDE-NOS A DIVULGÁ-LA

Porque acho este discurso muito importante ... mais ainda porque Censurado ...

publicado por Helena às 16:56 link do post
11 de Março de 2004

arvores.jpg
Tristeza é o que sinto... Tristeza pelas tragédias que teimam em acontecer um pouco por todo o mundo... Tristeza pelas mentalidades tacanhas e egoístas que existem ao nosso redor... sinto tristeza por esta ainda existir em tanta quantidade!
publicado por Helena às 19:39 link do post
10 de Março de 2004

barragem.jpg
O Sol brilha, os pássaros esvoaçam alegres cantando É a Primavera que chega!
publicado por Helena às 14:26 link do post
09 de Março de 2004

publicado por Helena às 17:04 link do post
09 de Março de 2004


Não consigo ver o meu blog!!!!
publicado por Helena às 16:49 link do post
08 de Março de 2004

Eu1.jpg
Um óptimo dia da Mulher para todas mulheres que visitam este blog (e para todas as outras). Apreciem sempre a beleza de ser mulher!
publicado por Helena às 20:10 link do post
Março 2004
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Não, ainda não passou...aliás o blog está dasactua...
Xô, Xô ehehehEspero que essa maré de azar já tenha...
Olá! Adorei ter chegado até aqui e poder te ler. M...
elogios para as fotos, lindo! Eu sempre vi a fotog...
Deve ter sido um espectáculo!Quero ver mais fotos
Um grande beijinho de parabéns pelo dia de hoje :)
Pode ser que sim :)Beijocas e boa sorte
Giro! :)
Yeeeee!!!
Obrigada amigo!
MUITOS PARABÉNS!
Temos que combinar um 10 pras 8 com,o compensação ...
Quero os meus royalties de direitos de autora lolo...
LOL estou
Paisagens lindas, lindas!
Estás-me a imitar? eheheheh
pois então.... parabéns!!!
blogs SAPO